quinta-feira, 11 de julho de 2013


Orientação Educacional - Turno manhã - Michele Kensy




O Serviço de Orientação Educacional, sob coordenação das Orientadoras Educacionais Michele Kensy e Joana Greco busca privilegiar as ações de cunho coletivo em detrimento de atendimentos individualizados.
A linha filosófica que norteia essa ação está presente nos trabalhos de vários teóricos na qual o SOE se afasta do setor faz-tudo e resolve-problemas para assumir identidade como profissão que partilha do processo pedagógico, e não à margem dele.
Além de respeitar os princípios propostos pela educação nacional na LDB 9394/96 e na lei 5564/1968 que rege a profissão do Orientador Educacional, basear-se ainda nos seguintes princípios:
• A orientação educacional é um processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado em todo o currículo escolar;
• A orientação educacional é um processo cooperativo em que todos os educadores e, em especial, o professor assumem um papel de relevância;
• A orientação educacional vê o aluno como ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os seus aspectos;
• A orientação educacional é um processo de assistência direta ou indireta a todos os educandos indistintamente;
• A orientação educacional procura antes de tudo promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do educando e prevenir situações de dificuldades, e não estabelecer-se como recurso de remediação de problemas já criados.
Conforme afirma Grinspun (Online, 2003) “a chamada é para que meu trabalho o ajude enquanto aluno...”


A Orientação educacional é parte de um todo, faz parte da escola que com ela interage permanentemente, assim como a própria sociedade. Para compreender o aluno, a escola, a sociedade terá que refletir sobre vários temas que não se esgote no interior de sua realidade física e pedagógica da escola, mas que assume um dado significativo se considerarmos a teia de relações que esta Instituição estabelece com a própria sociedade: ela interage com diferentes atores sociais aos quais nem sempre existe o compromisso formal com a tarefa de uma educação sistemática. A Escola envolve questões internas: pedagógicas e administrativas. Externas: contexto social, político e econômico. Esta dimensão externa é que dá o retrato de toda a gama da Instituição da sociedade que se organiza na contextualização dos fatos que a determinam.
A aprendizagem é um processo que envolve uma multiplicidade de fatores que interferem tanto positivamente, como negativamente, na sua construção. São eles: cognitivos, afetivos, psíquicos e visibilizando a consecução do processo.
Vivemos num mundo, onde é preciso lidar com o outro, sob outra ótica: da mudança de paradigma. Assim, entende-se que é necessário, não mais reproduzir o conhecimento, mas que é necessário, não mais reproduzir o conhecimento, mas produzi-lo. Para isso é preciso pensar, aprender a interagir com o mundo.
“Segundo Heloisa Luck (1991),” planejar a Orientação Educacional implica delinear o seu sentido, os seus rumos, a sua abrangência e as perspectivas de sua atuação. “Vale dizer que esse planejamento envolve antes de tudo, uma visão global sobre a natureza da educação, da Orientação Educacional e de suas “Possibilidades de ação.”

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