Visita da Psicóloga Isadora Coimbra
A E.M.E.I Mario Quintana
vem desenvolvendo um trabalho diferenciado, não somente com alunos mas também
com professores, pensando no aluno e na saúde emocional do professor.Desta
forma, iniciou-se o projeto: A subjetividade do professor, tendo como tema: Um
encontro com o educador que há dentro de cada um de nós.
Tendo em vista a
diversidade enfrentada pelos mesmos em relação aos diferentes tipos de
educação, de famílias e limites com relação aos seus alunos e a dificuldade
sentida pela equipe pedagógica e diretiva quanto aos professores em sala de
aula que passam por dificuldades ao
lidar com tal realidade, desta forma, pensou-se em um projeto inovador dentro
da escola, que não contemple somente o aluno, mas também o professor e toda a
equipe que trabalha com ele dentro da mesma, pois quando lidamos com pessoas e
o emocional não temos como não misturar as situações, mas precisamos aprender a
separa-las para desta forma encontrar algumas respostas que estão dentro de nós
mesmos, pois para trabalhar com crianças e suas famílias não existe formula
pronta, estamos sempre em processo de maturação.
No inicio do projeto
foram chamados fisioterapeutas, enfermeiros e bombeiros para conversar com as
professoras, dada a dificuldade e encontrado o rumo da mesma, a equipe
pedagógica formada pela supervisora Andréia Cristorafi e as orientadoras Joana
Grecco e Micheli Kensy convidaram a psicóloga Isadora Coimbra Rodrigues para
desenvolver um trabalho melhor direcionado. Na ocasião a psicóloga trabalhou
aspectos relacionados com a função da educadora x a subjetividade de cada
profissional. Através da dinâmica de identificação. Da mesma forma, aspectos
relacionados com o desenvolvimento da imparcialidade, ou neutralidade x a
subjetividade que é a construção do afeto na relação, pois podemos ser afetivos
suficientes na situação com o outro se desenvolvermos a capacidade de
distanciarmos-nos para observar melhor, relata Isadora Coimbra, psicóloga.
Conceituamos neste momento a diferenciação existente entre o papel de mãe e de
professora, sobre a proximidade existente entre estes dois lugares, o quanto a
escola se torna uma sustentação da família e principalmente inseridas nesta
dinâmica, que lugar ocupam as educadoras que não são as mães das crianças.
O que percebemos é que em
alguns momentos essas educadoras exercem uma função de cuidadoras destas
famílias, orientadoras de um lar carente de informação e conhecimento sobre o
desenvolvimento do seu filho.
A orientadora Joana Greco
orienta que a qualidade na educação infantil depende cada vez mais da parceria
entre a escola e a família. Abrir canais de comunicação, respeitar e acolher os
saberes dos pais e ajudar-se mutuamente. Serão ações em que as únicas
beneficiadas são as nossas crianças. Este trabalho será desenvolvido durante
todo o ano com a equipe da escola pela psicóloga Isadora Coimbra que é amiga da
escola, e visa a melhora da qualidade na instituição, já que como cita Taffarel
(1998) A capacidade de uma pessoa se relacionar depende das experiências que a
mesma viveu e das instituições que frequentou.
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