A postura da criança e adolescente pode sofrer influência de vários fatores intrínsecos e
extrínsecos como hereditariedade, ambiente que o cerca, fatores emocionais e
socioeconômicos e por alterações conseqüentes do crescimento e desenvolvimento
humano.
. Na fase da infância e adolescência é comum encontrar variações posturais, uma
vez que tais períodos são marcados por diversos ajustes, adaptações e mudanças corporais
e psicossociais. A literatura aponta para uma alta prevalência de alterações posturais entre
crianças e adolescentes. Um estudo com escolares de 7 a 14 anos de idade mostrou que
84,9% do grupo estudado apresentavam protusão de ombros e hipercifose dorsal.
.
A escola é o ambiente ideal para prevenir e orientar os estudantes sobre os desequilíbrios
posturais, pois é justamente na fase escolar que o indivíduo adota certos hábitos posturais,
muitas vezes inadequados, os quais refletirão em dores e patologias no futuro,
principalmente na coluna vertebral. Faz-se necessário um trabalho de educação postural e
prevenção nas instituições escolares a fim de diminuir a alta incidência de afecções
posturais na população adulta, considerando que a criança e o adolescente permanecem
por um período de 4 a 6 horas neste ambiente.
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